quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O que espero do amor



Um amor que seja sacana

E que se mostre num sorriso

Que lembre que há pecado

Mesmo no paraíso

Que faça rimas assim... adocicadas

Esperançosas de mostrar gentilezas

Grandiloquentemente em excesso

E que não se permita pasteurizar

Que permaneça lúcido o bastante pra notar

As mudanças em gravidade

Todas as adversidades

Os parasitas e os predadores

E que seus atores não interpretem um texto

Em pretéritos

Nem se deliciem de velhos méritos

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